Embaixo dessa neve mora um coração.

Caro quem quer que você seja,
Antes de julgar minha superficialidade, creio que você deveria repensar sua postura: Dizer algo sobre alguém que conhece por, no máximo três postagens em um blog.
Olha, talvez eu até seja uma pessoa superficial, como acredito que todo mundo seja. Mas, se você nunca foi convidado a entrar na minha casa ou a passar uma tarde comigo, acredite em mim: Tudo o que você sabe de Luiza Sodré, é apenas o que eu não quero esconder. Eu vou muito além de sapatos e jóias. Só que eu acho o resto de mim, a parte não superficial, tão importante que ela é para os poucos que são bons o suficiente para quebrar minha casca.
Meu maior objetivo aqui é, além de expor minhas opiniões, de arrancar algumas risadas, minhas e dos meus amigos. Se você acha isso superficial e materialista, se crê que aqui dentro não há vida... Minha consciência está tranqüila. Eu sei que aqui dentro, na minha cabeça e no meu coração eu tenho mais coisas que sua não tão vasta imaginação pode supor.
Não acho necessário me explicar para você, mas eu acho justo comprovar minha teoria com fatos. Mas não vou ficar me dissecando aqui, se você ainda achar necessário, volte aqui mais pra frente, em um dia que eu estiver me sentindo filosófica e fazer o que me é muito normal: Escrever sobre as coisas que eu amo e que me fazem pensar. Acontece às vezes. Não é tão divertido quando escrever sobre coisas idiotas como sexo e sapatos, mas há quem diga que eu escrevo bem.
Tem muita coisa aqui dentro. Junto com as futilidades. Junto com as minhas teorias sobre vida, morte, caos, amor, Deus e mais mil coisas que, por nenhum motivo aparente me fizeram pensar. Junto com os filmes, textos, músicas e pessoas que me marcaram independente da qualidade e do valor que você possa dar a eles. Junto com os sentimentos que eu não nomeio nem classifico: Sentimentos não são nomes pra mim e carecem de explicação.
Tudo isso embrulhado em muito bom gosto para roupas, sapatos e make e cabelos (quase) sempre impecáveis.
Luiza.